MENINO JOÃO PESCADOR
Gênero Musical: Canção
Letra: José Ricardo Venzke de Freitas
Música: Vilson de Freitas
Por ser filho de pescador
João já nasceu deste jeito
Um pé na terra outra n’água
Com um rosário no peito
É preciso proteção
Disse sua mãe Maria
A vida é como a lagoa
Nem sempre é calmaria.
Aqui por estas margens
Têm vários iguais a João
Nascem com uma certeza
A pesca por profissão
No barco que foi do avô
Agora os tempos são outros
A pesca é jogo de sorte
Que é reservada pra poucos
Pula da cama joão
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
João adormece na proa
E José sonha acordado
Esse ano salga a lagoa
Vem a tainha e o linguado
Na malha fina da rede
Arrasta a realidade
Lagoa ficou pequena
Num mar de necessidades
Mas José é pescador
Esta é sua vocação
Tem água doce nas veias
Nos olhos o olhar de João
A quem o pai é herói
De remo leme e canoa
E que não troca por nada
Viver aqui na lagoa
Pula da cama João
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
O POETA E O RIO
Gênero Musical: Chamarra
Letra: Maria Cristina da Silva
Música: Fernando Teixeira
Não há nada mais bonito,
Que um amanhecer solito
Na beira do Camaquã.
Serpenteando docemente
Com teu brilho eternamente
A poesia das manhãs.
Por onde passas, tua seiva
Leva a vida a natureza
No verde a te rodear.
Traz o peixe e o alento
Não deixas sem alimento
Quem sabe te respeitar.
Nos dias de correnteza
Tua fúria com certeza
É qual potro a corcovear
Levas contigo flores,
Galhos, plantas, traz temores
A quem vive a te espreitar.
Nas lavouras simplesmente
Vais chegando mansamente
Pra cobrir a imensidão.
És lençol que envolve a terra
Guarda a semente que espera
Rebentar na plantação.
Passa a balsa e leva a gente,
Que se vai e de repente
Tem vontade de voltar.
Só pra andar sobre as águas
Nas noites estreladas
Ver a lua te beijar.
E na hora derradeira,
Que minha alma estradeira
Tiver que daqui partir.
Vou levar ela lavada
Desta água abençoada
Pra onde eu tiver que ir.
O ENCANTADOR DE PALAVRAS
Gênero Musical: Milonga
Letra: Adão Quevedo
Música: Danilo Kuhn
Minha voz, meu instrumento,
Onde vibram as emoções;
Elevo, em chave de vento,
A poesia das canções.
Deus deu pra mim este dom
De compreender cada pena
E as palavras ganham som
Pra irem além do poema.
A voz transcende os espelhos
Onde a alma se revela;
Do porto dos meus desvelos
Á ousadia das velas.
Vivo encantado de músicas,
De acordes e acalantos...
Como se as aves, telúricas,
Me emprestassem seu canto.
Sangra, a pena, sua tinta...
Cai, lavrada em folha branca;
Visto a dor e a dor escrita
Ressuscita na garganta.
Ilusão, realidade...
Saio de mim, não sou eu...
Pranto, alegria ou metade
Do que o poeta escreveu...
SOBRE A FOLHA DO PAPEL
Gênero Musical: Milonga
Letra: Eduardo dos Santos Kern
Música: Cristiano Vieira
Não precisa explicação
Pra quem sabe ou já sentiu
Que buscando inspiração
A folha em branco é um desafio
Quisera eu encontrar
Palavras para o que sinto
E ver a ideia aflorar
Em um verso bem sucinto
Que as palavras se transformem
Em poesias nos recitais
E com acordes se competem
Nos palcos dos festivais
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
Que a alma seja liberta
E o verso seja fluente
Que trate das nossas coisas
Nossa terra e nossa gente
Que fale também de paz
E de coisas bem comuns
Fale do que o tempo faz
No viver de cada um
Pois o verso é uma vertente
Que irriga a inspiração
Inundando uma seara
Que se chama criação
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
SOU EU O VENTO
Gênero Musical: Maçambique
Letra/Música: Jean Roberto Barbosa
Eu sou o vento norte, até me chamam da morte
Sopro forte antes que a tal chuva caia
Mas também sou nordestão
Ou me chamo siriri se o sopro vem lá da praia
Se venho varrendo do noroeste
Sou carpinteiro vento novo despontando
Eu sou minuano, provoco arrepio
Sou fantasma do passado assoviando
Venho longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Eu sou o vento que uiva nas noites
Nas noites do rio grande do sul
Sou eu o vento que estufa as velas
Dos barcos no mar azul
Sou eu o vento que penteia as árvores
Sou eu o vento que leva segredos aonde for
Sou eu o vento que espalha o amor
Sou eu o vento que espalha o amor
Eu sou a brisa que descongela o sereno
Quando brilha o sol do amanhecer
Eu sou a aragem que esfria o rosto
Quando o dia se vai ao anoitecer
Sou que eu quem sopra espalha a chuva
Sou eu que ameniza o calor do verão
Sou eu que desenho as nuvens
A modelar o céu do rincão
Venho de longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Gênero Musical: Canção
Letra: José Ricardo Venzke de Freitas
Música: Vilson de Freitas
Por ser filho de pescador
João já nasceu deste jeito
Um pé na terra outra n’água
Com um rosário no peito
É preciso proteção
Disse sua mãe Maria
A vida é como a lagoa
Nem sempre é calmaria.
Aqui por estas margens
Têm vários iguais a João
Nascem com uma certeza
A pesca por profissão
No barco que foi do avô
Agora os tempos são outros
A pesca é jogo de sorte
Que é reservada pra poucos
Pula da cama joão
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
João adormece na proa
E José sonha acordado
Esse ano salga a lagoa
Vem a tainha e o linguado
Na malha fina da rede
Arrasta a realidade
Lagoa ficou pequena
Num mar de necessidades
Mas José é pescador
Esta é sua vocação
Tem água doce nas veias
Nos olhos o olhar de João
A quem o pai é herói
De remo leme e canoa
E que não troca por nada
Viver aqui na lagoa
Pula da cama João
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
O POETA E O RIO
Gênero Musical: Chamarra
Letra: Maria Cristina da Silva
Música: Fernando Teixeira
Não há nada mais bonito,
Que um amanhecer solito
Na beira do Camaquã.
Serpenteando docemente
Com teu brilho eternamente
A poesia das manhãs.
Por onde passas, tua seiva
Leva a vida a natureza
No verde a te rodear.
Traz o peixe e o alento
Não deixas sem alimento
Quem sabe te respeitar.
Nos dias de correnteza
Tua fúria com certeza
É qual potro a corcovear
Levas contigo flores,
Galhos, plantas, traz temores
A quem vive a te espreitar.
Nas lavouras simplesmente
Vais chegando mansamente
Pra cobrir a imensidão.
És lençol que envolve a terra
Guarda a semente que espera
Rebentar na plantação.
Passa a balsa e leva a gente,
Que se vai e de repente
Tem vontade de voltar.
Só pra andar sobre as águas
Nas noites estreladas
Ver a lua te beijar.
E na hora derradeira,
Que minha alma estradeira
Tiver que daqui partir.
Vou levar ela lavada
Desta água abençoada
Pra onde eu tiver que ir.
O ENCANTADOR DE PALAVRAS
Gênero Musical: Milonga
Letra: Adão Quevedo
Música: Danilo Kuhn
Minha voz, meu instrumento,
Onde vibram as emoções;
Elevo, em chave de vento,
A poesia das canções.
Deus deu pra mim este dom
De compreender cada pena
E as palavras ganham som
Pra irem além do poema.
A voz transcende os espelhos
Onde a alma se revela;
Do porto dos meus desvelos
Á ousadia das velas.
Vivo encantado de músicas,
De acordes e acalantos...
Como se as aves, telúricas,
Me emprestassem seu canto.
Sangra, a pena, sua tinta...
Cai, lavrada em folha branca;
Visto a dor e a dor escrita
Ressuscita na garganta.
Ilusão, realidade...
Saio de mim, não sou eu...
Pranto, alegria ou metade
Do que o poeta escreveu...
SOBRE A FOLHA DO PAPEL
Gênero Musical: Milonga
Letra: Eduardo dos Santos Kern
Música: Cristiano Vieira
Não precisa explicação
Pra quem sabe ou já sentiu
Que buscando inspiração
A folha em branco é um desafio
Quisera eu encontrar
Palavras para o que sinto
E ver a ideia aflorar
Em um verso bem sucinto
Que as palavras se transformem
Em poesias nos recitais
E com acordes se competem
Nos palcos dos festivais
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
Que a alma seja liberta
E o verso seja fluente
Que trate das nossas coisas
Nossa terra e nossa gente
Que fale também de paz
E de coisas bem comuns
Fale do que o tempo faz
No viver de cada um
Pois o verso é uma vertente
Que irriga a inspiração
Inundando uma seara
Que se chama criação
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
SOU EU O VENTO
Gênero Musical: Maçambique
Letra/Música: Jean Roberto Barbosa
Eu sou o vento norte, até me chamam da morte
Sopro forte antes que a tal chuva caia
Mas também sou nordestão
Ou me chamo siriri se o sopro vem lá da praia
Se venho varrendo do noroeste
Sou carpinteiro vento novo despontando
Eu sou minuano, provoco arrepio
Sou fantasma do passado assoviando
Venho longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Eu sou o vento que uiva nas noites
Nas noites do rio grande do sul
Sou eu o vento que estufa as velas
Dos barcos no mar azul
Sou eu o vento que penteia as árvores
Sou eu o vento que leva segredos aonde for
Sou eu o vento que espalha o amor
Sou eu o vento que espalha o amor
Eu sou a brisa que descongela o sereno
Quando brilha o sol do amanhecer
Eu sou a aragem que esfria o rosto
Quando o dia se vai ao anoitecer
Sou que eu quem sopra espalha a chuva
Sou eu que ameniza o calor do verão
Sou eu que desenho as nuvens
A modelar o céu do rincão
Venho de longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
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