sexta-feira, 30 de março de 2012
GINCANA DE INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA - CULTURAL 2012 DE SÃO LOURENÇO DO SUL
GINCANA DE INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA - CULTURAL 2012
DE SÃO LOURENÇO DO SUL
128 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
"A DIFERENÇA É QUE NOS TORNA IGUAIS"
DESEJAMOS A TODAS EQUIPES MUITA PAZ E QUE PREVALEÇA
ACIMA DE QUALQUER COISA, O ESPÍRITO ESPORTIVO!
BOA SORTE!
TEMA DA GINCANA: “Integração Comunitária – Cultural dos Festejos de 128 anos de Emancipação Política de São Lourenço do Sul.”
“Gincana é resgate dos valores históricos e culturais da comunidade.”
REGULAMENTO
1- Período de realização: do dia 09 ao dia 29 de abril, de 2012.
2- Da Inscrição:
2.1 – As inscrições das equipes deverão ser feitas do dia 09 ao dia 13 de abril de 2012, no QG oficial da Comissão Organizadora - Biblioteca Pública Municipal, Rua: XV de Novembro, 302. Nos seguintes horários: 08h30min às 11h30min, e das 13h30min. às 16h30min. A equipe deverá estar representada por dois de seus integrantes, maior de idade (18 anos), portando documento de identidade, que deverão preencher uma ficha de inscrição. Não serão aceitas inscrições após as 16h30min do dia 13 de abril de 2012.
2.2 – Cada equipe deverá, no ato da inscrição, apresentar um envelope em cuja parte frontal deverá estar o nome e o desenho de um logotipo, criado para a equipe e que valerá cem (100) pontos. Se o logotipo estiver dentro do tema da gincana receberá mais cinqüenta (50) pontos.
2.3 – O envelope deverá conter a relação dos nomes dos integrantes da sua equipe. Cada equipe deverá ter cinco (05) pessoas inscritas além da dupla representante e de um técnico representante (observação: o envelope deverá conter oito (8) nomes e a autorização dos pais em caso de menores de 18). Se a equipe fizer uso do nome de uma empresa ou entidade (fábrica, loja, escola, associação, etc.), esta deverá emitir uma autorização assinada pelo(s) responsável (eis) legal (ais).
2.4 – No mesmo envelope devera constar uma lista das placas de até dois (2) veículos móveis (carros, motos, etc.) que participarão das atividades de tarefas da gincana.
2.5 - O envelope deverá conter o endereço do QG para inspeção da Comissão Organizadora da Gincana ou de observadores designados, quando se fizer necessário. Atenção! Esta atividade poderá estar incluída em uma das tarefas.
“Gincana é alegria e lazer saudável.”
3- Das Equipes
3.1 – A dupla responsável representará a equipe na entrega das tarefas, quando assim for exigido e poderá falar em nome da equipe em qualquer situação. Também poderá representá-los nessas ocasiões, se necessário, o seu representante técnico inscrito, (o técnico é uma pessoa que pode discutir legalmente as questões das tarefas com a Comissão Organizadora da Gincana quando isto se fizer necessário – professor, historiador, etc.).
3.2 - A composição da equipe, além dos componentes inscritos, é livre. A equipe receberá dez (10) pontos por componente inscritos além dos oito (8) integrantes citados no item 2.3 deste regulamento. A lista com o nome desses componentes deverá ser entregue, dentro do envelope, no momento da inscrição. A equipe será responsável em apresentar integrante(s) dessa lista, se a Comissão Organizadora da Gincana solicitar, a qualquer hora no decorrer da gincana.
3.3 – Os veículos inscritos deverão estar identificados de alguma forma no decorrer da Gincana e deverão obedecer e cumprir as leis de trânsito vigentes no Município e no Código Nacional de Transito. A equipe estará sujeita a perder quinhentos (500) pontos, caso seja flagrado um veículo oficial inscrito e usado pelos integrantes da equipe, infringindo as referidas leis.
3.4 – Cada Equipe deverá ter uma identificação com o seu logotipo para os componentes inscritos. Esta poderá ser em forma de camisetas de uma mesma cor, bonés com identificação, crachás de identificação. Por mais simples que seja a identificação da equipe, aquela equipe que preencher esse item receberá cem (100) pontos – Observação: nada impede que uma equipe crie seu uniforme ou padronize uma roupa para se fazer representar no cumprimento das tarefas ou outras atividades da Gincana.
“Gincana é filantropia.
4 - Das Tarefas
4.1 – As tarefas serão classificadas em abertas e fechadas. As tarefas abertas são aquelas que constam neste Regulamento.
4.2 – As tarefas fechadas serão divulgadas nos seguintes endereços – www.saolourencodosul.rs.gov.br , faceboock/imprensasls e na Rádio São Lourenço. Depois de divulgadas nos endereços eletrônicos e na Radio São Lourenço, os envelopes com as tarefas estarão disponíveis no QG Central da Comissão Organizadora da Gincana – Biblioteca Pública Municipal.
4.3 – Na Radio São Lourenço momentos antes de ser lida a tarefa, haverá o toque de parte do Hino Municipal de São Lourenço do Sul.
4.4 - Cada Tarefa terá um regulamento específico de entrega e pontuação.
4.5 – As tarefas serão elaboradas pela Comissão Organizadora e conterão com clareza os quesitos para a avaliação, bem como a pontuação e o tempo para cumpri-las.
4.6 – A Comissão Organizadora avaliará o cumprimento das tarefas, tendo total autonomia para classificar ou desclassificar a tarefa de determinada equipe se esta não estiver dentro dos itens solicitados.
4.7 – Se houver empate, na contagem final da pontuação entre os vencedores, serão realizadas três (3) tarefas de desempate valendo dez (10) pontos cada uma, no dia 29 de abril, de 2012, antes da entrega das premiações.
“Gincana é cultura.”
5 – Do Desfile
5.1 – O desfile da Gincana será realizado no dia 28 de abril de 2012, às 09 horas, como tarefa aberta obrigatória, o não comparecimento desclassificará a equipe.
5.2 – A criatividade nos adereços e a animação dos participantes do desfile terão pontuação de até duzentos e cinqüenta pontos (250 pontos) e será avaliada por três (3) pessoas nomeadas pela Comissão Organizadora.
5.3 – A concentração para início do desfile será na rua XV de Novembro, 302, em frente da Coordenadoria Municipal de Cultura. O trajeto será definido por um mapeamento entregue a dupla representante 24 horas antes do início do desfile.
5.4 – Não será permitido o uso de fogos de artifício no desfile sendo desclassificada a equipe que o fizer.
“Gincana é geradora de respeito e amor à família e às instituições.”
6 – Da Comissão Organizadora
6.1 – A comissão organizadora será composta por cinco (5) integrantes que serão responsáveis pelo julgamento de todas as tarefas;
6.2 – O nome dos integrantes da Comissão Organizadora da Gincana é a seguinte:
- Diego Winter de Freitas;
- Silvestre Klering;
- Inára Damé Pereira;
- Verena Rogowski Becker;
- Joice Kaul.
6.3 – Será vedada a participação nas equipes de parentes em primeiro grau dos integrantes da comissão organizadora.
6.4 – Todas as situações previstas ou não, neste regulamento, excepcionais ou de conflito de opiniões, serão avaliadas pela comissão organizadora, que depois de ouvida a dupla de representantes da equipe ou seu representante técnico, será soberana em sua decisão.
7 - Das Penalidades
7.1 – A equipe ou membro que tiver comportamento considerado eticamente inadequado, antiesportivo, que ferir este regulamento ou trouxer prejuízo à boa imagem do evento acarretará, a critério da Comissão Organizadora da Gincana, a perda de pontos da equipe infratora.
8 – Do resultado e da premiação
8.1 – As pontuações das tarefas abertas constarão no regulamento. As tarefas fechadas terão por escrito a sua pontuação na própria descrição da tarefa, conforme o item 4.2 deste regulamento
8.2 – A comissão revelará a pontuação e os ganhadores da Gincana no domingo dia 29 de abril de 2012, as 17h00min, como parte da programação do “Domingo Cultural”, na praça Dedé Serpa, no centro da cidade. No mesmo momento serão entregues as premiações a dupla representante das equipes.
8.3 – A premiação será dada ao 1º, 2º e 3º lugar. Os prêmios são conjuntos para acampamento e lazer (barracas, colchonetes, cobertores, travesseiros, lanternas, térmicas, caixas de isopor, etc.). Os demais participantes receberão certificados.
8.4 – Todos os prêmios que serão ofertados foram doados por entidades e comércio local de São Lourenço do Sul.
9 - Considerações finais
9.1 - Os custos decorrentes para a realização das tarefas serão de responsabilidade de cada equipe.
9.2 – O objetivo da Gincana é de proporcionar a integração da Comunidade Lourenciana e é alusiva aos 128 anos de Emancipação Política de São Lourenço do Sul. “O segredo da gincana é pedir ajuda! Recrute todo mundo a sua volta! Quanto mais gente participando maiores serão as suas chances!”
São Lourenço do Sul, 29 de abril, de 2012
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LOURENÇO DO SUL
COORDENADORIA DE CULTURA
Comissão Organizadora da Gincana
Diego Winter de Freitas, Silvestre Klering, Inára Damé Pereira,
Verena Rogowski Becker, Joice Kaul.
quarta-feira, 21 de março de 2012
AULAS DE JAZZ E DANÇA DE SALÃO NO ESPAÇO MUNICIPAL DE CULTURA
A Prefeitura Municipal , através da Coordenadoria de Cultura está oferecendo aulas gratuitas de jazz e dança de salão no Espaço Municipal de Cultura . As inscrições podem ser feitas no local, situado à Rua Alfredo Born, sem número em frente à CEEE. As aulas acontecerão na 2ª feira as 17h30min ( jazz ) a partir de 6 anos e na 4ª feira 18h15min ( dança de salão ) Este projeto tem como objetivo maior, levar a dança a crianças , adolescentes e adultos , transmitindo certo estado de espírito, uma maneira de se ver o mundo, de sentir plenamente o seu corpo e utilizando para conhecer os outros sentidos e sensações . Maiores informações no local ou pelo telefone 32514471.
terça-feira, 20 de março de 2012
Biblioteca Pública Municipal
A Coordenadoria de Cultura através da Biblioteca Pública Municipal e da Fundação Dorina Nowil para Cegos, disponibiliza à comunidade um acervo de livros em Braille e fonte ampliada para deficientes visuais.
Ressaltando que a leitura é uma importante atividade educacional, de lazer e de acesso à informação, é nítida a importância que esse processo possui também para a pessoa com deficiência visual, seja cegueira ou baixa visão.
Biblioteca Pública Municipal
Indicação Especial
Como no Céu / Livro de Visitas – CARPINEJAR
Como no Céu / Livro de Visitas – CARPINEJAR
A obra do premiado poeta gaúcho Fabrício Carpinejar, é uma combinação de dois trabalhos independentes: Como no céu e Livro de visitas. O primeiro é solar; o segundo, escuro. Enquanto Como no céu acontece de um lado, Livro de Visitas ocorre do outro e será lido de trás para diante, do fim ao início. Publicados em um único volume, sem contracapa, os livros tratam de uma mesma história - o cotidiano de uma relação a dois - com finais diferentes. Sutilezas no decorrer das histórias definem e alteram o destino do par de personagens.
Em Como no céu, a paciência amorosa conseguiu superar os problemas causados pela intimidade e pela rotina, já em Livro de visitas o tempo passou por cima do casal e deixou um incontrolável rastro de destruição. Por meio de sua poesia fluente, Carpinejar reflete sobre as duas faces de uma só moeda - o amor.
É exatamente nesse conflito que a obra vai encontrar a sua força: os poemas de Como no céu (título que conclui a oração do Pai Nosso: "Assim na terra...") completam e confrontam os de Livro de visitas. No primeiro ainda há luz, esperança, humor e diálogo presentes na vida dos protagonistas. Porém, no segundo, tudo está coberto por sombras, rugas, sarcasmo e egoísmo. Carpinejar tece o que chama de "crônica lírica de costumes" ou "novela em versos dos hábitos e vícios da convivência".
Nas palavras do autor, é uma obra bipolar: de um lado está a vontade de vencer e de acertar; de outro, o medo de perder e de errar. E, afinal, é sobre essa dualidade que se sustenta o desejo.
Fabrício Carpinejar vem sendo aclamado por escritores do porte de Carlos Heitor Cony, Ignácio de Loyola Brandão e Antonio Skármeta como um dos principais nomes da poesia contemporânea. Carpinejar afirma: "o que me leva a escrever poesia é o mesmo que me perguntar o que me leva a viver ou a amar. Minha maior inspiração é tudo o que ainda não foi escrito".
O livro duplo Como no céu /Livro de visitas é uma prova dessa relevância e originalidade.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Ponto de Leitura
A Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul, através da Coordenadoria de Cultura, em parceria com o programa da Secretaria de Cultura do RS e do sistema Estadual de Biblioteca Pública RS, com o objetivo de fomentar ainda mais a leitura da nossa cidade, o Ponto de leitura, que já esteve localizado na praia das nereidas e no Cras Esperança agora encontra-se na Santa Casa Local.
Prestigiem!
Prestigiem!
segunda-feira, 12 de março de 2012
Ponto de Leitura no Cras Esperança
Incentivando o fomento a leitura na comunidade lourenciana, a Prefeitura Municipal de São Lourenço do Sul, através da Coordenadoria de Cultura, em parceria com o programa da Secretaria da Cultura do RS e do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas RS, disponibilizou de 27 de fevereiro a 09 de março um ponto de leitura no Centro de Referência de Assistência Social – Cras Esperança. O ponto de leitura esteve disponível aos moradores do bairro Nova Esperança, Santa Terezinha, Arthur Kraft e demais bairros atendidos pelo Cras e contava com um acervo de 120 livros infantis e adultos, sobre poesia, romances, crônicas e com uma variedade de obras de escritores gaúchos. Esta iniciativa de proporcionar um espaço de leitura descentralizado, agradou aos moradores dos bairros resultando em um grande número de empréstimos de livros e na formação de novos leitores.
“Se A Mata Morre” na Linha Livre e “Quando A Saudade Anda A Cavalo” na Linha Campeira são as vencedoras o 28º Reponte
São Lourenço do Sul conheceu na noite de encerramento do 28º Reponte da Canção as composições premiadas. Receberam o Troféu Seival as primeiras colocadas. Na Linha Livre a composição “Se A Mata Morre” conquistou o 1º lugar. “Quando a Saudade Anda a Cavalo” de São Lourenço do Sul foi a primeira colocada na Linha Campeira.
Classificada através do 20º Pérola Em Canto, “Menino João Pescador” foi eleita através de votação a composição mais popular. A canção lourenciana também ficou em 2º lugar na linha livre, demonstrando a qualidade desta edição do Pérola Em Canto, que revela e valoriza os talentos locais.
As dezesseis finalistas foram apresentadas no domingo (11). Os vencedores receberam troféus confeccionados pelo grupo de ceramistas da Associação dos Artistas Plásticos de São Lourenço do Sul. Também foram entregues troféus especiais da Caixa Econômica Federal e da Corsan.
O Vice-Prefeito Daniel Raupp destacou a qualidade das composições inscritas, que proporcionaram um belo espetáculo. Daniel comemorou a revitalização do evento que se afirma como um festival renomado a nível internacional.
Nesta edição o evento celebra a superação e também a solidariedade de todos que, de alguma forma, trabalharam na reconstrução do município. Realizado em uma data simbólica para a comunidade, um ano após a enxurrada que atingiu o município em março de 2011, o 28º Reponte da Canção consolida a sua identidade.
O Prefeito Municipal José Nunes destacou a sua satisfação em ver o Galpão Crioulo lotado, assim como o Camping Municipal, desde a quinta-feira (08). Aliada aos patrocinadores, a Administração Municipal investe na preservação e difusão da cultura nativista, qualificando o festival e aumentando o nível da competição. “Este ano, foram mais de 600 músicas inscritas para participar do evento. Cumprimos nossa missão, o festival adquiriu qualidade, um aspecto cultural mais evidente, assim como superamos as expectativas de participação popular.” – declarou o Prefeito, que juntamente com o Vice-Prefeito Daniel Raupp recebeu da comissão organizadora, através de uma decisão unânime, o Troféu Raízes. O troféu é oferecido a personagens que se dedicaram e auxiliaram na construção da história do Reponte da Canção.
Através de votação popular foram selecionados os jurados da 29ª edição do Reponte. Na linha livre, com 33% dos votos foram escolhidos Sílvio Genro (Uruguaiana), Loma (Osório) e Gil Soares (Pelotas). Já a linha campeira será julgada por Agenor de Mello Coelho (São Lourenço do Sul), Demétrio Xavier (Porto Alegre) e Everson Maré (Pelotas), com 42% dos votos.
Durante o intervalo o grupo “Os Fagundes” subiu ao palco principal. A reconhecida família de músicos, que cativou o público com sucessos como “Canto Alegretense” e “Querência Amada”, se despedindo com a execução do Hino Rio-Grandense, sendo aclamada pelo público que lotou o Galpão Crioulo.
Nas quatro noites de festival, passaram pelo palco principal Jairo Lambari Fernandes. Adão Quevedo, Mulita, Cristiano Quevedo, Os Fagundes e a atração nacional Renato Teixeira. Na praça de alimentação César Oliveira & Rogério Melo e o Grupo Querência se apresentaram. O Secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio Gilmar Pinheiro salientou a importância do planejamento do evento, que este ano trouxe artistas consagrados no cenário nacional e internacional.
Paralelamente também foram realizados o 7º Encontro Estadual de Invernadas “São Lourenço Em Dança”, que reuniu mais de 50 grupos de todas as regiões do Rio Grande do Sul e a 8ª Feira da Economia Solidária. Os eventos paralelos agregam valor ao festival, que vem sendo reestruturado a cada ano.
O 28º Reponte da Canção conta com o apoio dos patrocinadores e das Leis de Incentivo à Cultura. Supermercados Guanabara, Petrobras e Alimentos Castro são os patrocinadores master. O Badesul, Caixa Econômica Federal, Corsan, Secretaria Estadual de Turismo, Blue Ville e Banrisul também patrocinam o evento. São apoiadores culturais o BRDE, Corag e a TVE/FM Cultura. Realizado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Turismo Indústria e Comércio, o 28º Reponte da Canção é produzido pela Tabla Produções Artísticas.
Confira todas as premiadas do 28º Reponte da Canção:
- Se A Mata Morre (Capão da Canoa e Santa Maria) – 1º Lugar Linha Livre – Troféu Seival; Melhor Poesia Linha Livre – Troféu Lanceiros Negros (Vaine Darde); Melhor Tema Ambiental – Troféu Chico Mendes;
- Quando A Saudade Anda A Cavalo (São Lourenço do Sul) – 1º Lugar Linha Campeira – Troféu Seival; Melhor Intérprete – Troféu César Passarinho (Robledo Martins);
- Menino João Pescador (São Lourenço do Sul - classificada através do 20º Pérola Em Canto) – 2º Lugar Linha Livre - Troféu Estância do Salso; Composição Mais Popular – Troféu Caixa Econômica Federal;
- Retratos (Pelotas e Canguçu) – 2º Lugar Linha Campeira – Troféu Estância do Salso; Melhor Arranjo Instrumental – Troféu Lagoa dos Patos (Cícero Camargo); Melhor Poesia Linha Campeira – Troféu Lanceiros Negros (Marcio Nunes Correa e Helvio Luis Casalinho).
- De Água, Concha e Areia (Porto Alegre) – Melhor Tema Litorâneo – Troféu Troféu Costa Doce; Melhor Instrumentista – Troféu Ernani Ferreira (Miguel Tejera);
- Saberás de Mim (Palmeira das Missões e Porto Alegre) – Melhor Melodia – Troféu Noel Guarany (Gabriel dos Santos “Selvage”);
- No Seu Lugar (Bagé) – Troféu das Águas – Oferecido pela CORSAN
Crédito fotos Rafael Grigoletti
Fonte:DECOM
domingo, 11 de março de 2012
28º Reponte celebra a solidariedade ao som do melhor da cultura nativista do Estado
A segunda noite do 28º Reponte da Canção foi marcada pelas homenagens aos Prefeitos que demonstraram solidariedade no momento mais difícil já enfrentado pela comunidade lourenciana. Há exatamente um ano, as águas de março invadiram as casas e ocasionaram inúmeras perdas. No entanto, a solidariedade prevaleceu e voluntários de todas as regiões do Estado contribuíram para a recuperação do município, que neste sábado (10), celebrou a superação.
O Prefeito Municipal José Nunes salientou o significado do gesto dos prefeitos da região, que deixaram de lado formalidades e burocracia e imediatamente colocaram o seu maquinário a disposição. “Esta homenagem representa a gratidão de toda a comunidade lourenciana ao auxílio prestado.” – declarou José Nunes.
Em seguida subiram ao palco nove concorrentes ao 28º Reponte. Na linha campeira foram apresentadas “Brinquedos”, “De Cantar Pra o Coração” e “Tino e Cuidado”. Já na linha livre as concorrentes da noite foram “Minha Árvore e Eu”, “Saberás de Mim”, “Se a Mata Morre” e “Juvêncio Soldado”. Também foram apresentadas as composições classificadas através do 20º Pérola Em Canto “Piqueteiro Por Vontade” na linha campeira e “Menino João Pescador” na linha livre.
Nascido em Piratini, Cristiano Quevedo realizou o show de abertura. O músico que já percorreu o Brasil e o exterior apresentando seu trabalho envolveu o público que cantou junto os seus maiores sucessos. O Grupo Querência se apresentou na praça de alimentação.
Com os clássicos “Tocando Em Frente”, “Romaria”, “Amanheceu, Peguei a Viola”, “Cuitelinho” em seu conhecido repertório, a atração mais esperada da segunda noite de festival foi o cantor e compositor Renato Teixeira. O músico subiu ao palco acompanhado de seus filhos Chico Teixeira e João Lavras. Também compõem sua banda o baterista Dudu Portes, que já tocou com Elis Regina e Márcio Werneck.
Também aconteceu no sábado a votação que decidirá os jurados da 29ª edição do evento. O público decidiu entre quatro grupos que julgarão as composições que concorrerão na linha livre e quatro grupos na linha campeira. Cada grupo é composto por um poeta ou compositor, um musicista e um intérprete. O resultado será divulgado no domingo (11).
Os Fagundes realizarão o show que antecede a premiação das concorrentes do 28º Reponte, na noite de domingo (11). Serão entregues os troféus ao 1º e 2º lugar, assim como a composição mais popular nas linhas campeira e livre. A comissão julgadora também escolherá o melhor instrumentista do festival, melhor intérprete do festival, melhor poesia (campeira e livre), melhor arranjo instrumental, melhor melodia, melhor tema litorâneo e melhor tema ambiental.
Fonte: DECOM
sábado, 10 de março de 2012
São Lourenço do Sul dá início ao 28º Reponte da Canção
Um dos mais renomados festivais de música nativista do Estado e patrimônio cultural do povo lourenciano , o Reponte da Canção chega este ano à sua 28ª edição. A abertura oficial do evento foi realizada na noite de sexta-feira (09). Após um ano de dificuldades enfrentadas em decorrência da enxurrada que atingiu o município em março de 2011, o 28º Reponte consolida sua identidade, celebrando à vida e afirmando seu compromisso com a arte, a cultura e a preservação dos costumes do povo gaúcho.
O Deputado Federal Henrique Fontana, que esteve prestigiando a primeira noite do evento, destacou a atuação da comunidade lourenciana, que não se deixou abater, e celebra, ao som de acordes bem executados, a vida e a superação. Henrique Fontana destacou ainda a relevância da realização do festival, tanto para a preservação das raízes, como para a valorização da cultura.
O Deputado Federal Henrique Fontana, que esteve prestigiando a primeira noite do evento, destacou a atuação da comunidade lourenciana, que não se deixou abater, e celebra, ao som de acordes bem executados, a vida e a superação. Henrique Fontana destacou ainda a relevância da realização do festival, tanto para a preservação das raízes, como para a valorização da cultura.
No palco principal foram apresentadas sete composições. Na linha campeira passaram pelo palco as composições “Última Tropilha”, “Quando a Saudade Anda a Cavalo”, “Retratos” e “Tributos Ao Domador”. Já na linha livre foram apresentadas “No Seu Lugar”, “De Água, Concha e Areia” e “Milongón De La Calle”.
Na noite de sábado (10), mais nove composições serão executadas, entre elas duas lourencianas, classificadas no 20º Pérola Em Canto. São elas “Piqueteiro Por Vontade” na linha campeira e “Menino João Pescador” na linha livre. Foram mais de 600 trabalhos inscritos nesta edição do festival.
Após oito anos de gestão, o Prefeito Municipal José Nunes se despediu emocionado do festival, que hoje é referência em valorização da cultura. José Nunes destacou a necessidade de políticas voltadas à promoção da arte e identidade do povo gaúcho. Na ocasião o Prefeito salientou ainda a importância do incentivo das entidades privadas, que aliado ao poder público acredita no Reponte e na cultura nativista e investe na realização do festival que vem se aprimorando à cada ano.
O Piquete Anita Garibaldi realizou uma encenação homenagem ao dia internacional da mulher, com texto de Jairo Scholl Costa. A apresentação saudou as mulheres de todas as épocas e lugares, destacando as dificuldades enfrentadas no cotidiano e a luta por igualdade.
Durante a primeira noite de festival se apresentaram no palco principal Adão Quevedo, com o Projeto Autores Lourencianos e também Mulita, personagem interpretado pelo humorista Derli Lemes, natural de Restinga Seca. O dueto Cezar Oliveira & Rogério Mello encerrou a noite de apresentações na praça de alimentação. A dupla atua desde 2001 no cenário nativista, e é reconhecida em todo o Sul do país. Antecedendo a abertura do festival, foi realizada a tradicional missa crioula, na praça de alimentação
No sábado (10), os shows ficam por conta de Cristiano Quevedo, do Grupo Querência e da atração nacional Renato Teixeira. O 28º Reponte da Canção é planejado durante o ano inteiro, e conta com o apoio dos patrocinadores e das Leis de Incentivo à Cultura. Supermercados Guanabara, Petrobras e Alimentos Castro são os patrocinadores master. O Badesul, Caixa Econômica Federal, Corsan, Secretaria Estadual de Turismo, Blue Ville e Banrisul também patrocinam o evento. São apoiadores culturais o BRDE, Corag e a TVE/FM Cultura. Realizado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Turismo Indústria e Comércio, o 28º Reponte da Canção é produzido pela Tabla Produções Artísticas.
Fonte: DECOM
sexta-feira, 9 de março de 2012
20º Pérola Em Canto canta à Terra de Todas as Paisagens
O 20º Pérola Em Canto celebrou, na noite de quinta-feira (08), a cultura nativista e os talentos lourencianos. O evento integra o 28º Reponte da Canção, que acontece de 08 a 11 de março, no Camping Municipal.
Cinco composições concorreram na linha campeira, versando sobre os usos e costumes das lides do campo. A classificada na linha campeira foi a composição de gênero zamba “Piqueteiro Por Vontade” com letra e música de Mauro Ubiratan da Rosa, intérprete Maurício Barcellos, com acompanhamento no bandoneon de Carlitos Magallanes, violão de 8 cordas de Maurício Marques, violão de Maurício Barcelos e recitado por Mauro Rosa. A composição será apresentada na noite de sábado (10) no 28º Reponte.
Na linha livre, concorreram também cinco composições. A composição classificada na linha livre foi a canção “Menino João Pescador”, com letra de Ricardo de Freitas, música de Vilson de Freitas e interpretada por Daniel Torres. Marco Michelon acompanhou na bateria, Paulinho Bracht no teclado, Texo Cabral na flauta, Marcelo Duarte no contrabaixo e Wilson Freitas no violão aço. A canção será apresentada na noite de sexta-feira (09). A composição também recebeu o troféu de melhor arranjo.
A milonga “O Encantador de Palavras”, recebeu o troféu de melhor poesia. O organizador e membro da comissão artística do Reponte da Canção Silvestre Klering destacou a qualidade das composições inscritas, assim como o surgimento de novos artistas, o que resulta em ótimas performances.
A noite contou com o show de Jairo Lambari Fernandes. O músico possui três CD's gravados (De Flor e Luna, Buena Vida e Cena de Campo). Natural de Cacequi (RS) canta em seu trabalho o romantismo do homem rural.
Segundo o Vice-Prefeito Daniel Raupp, o Pérola Em Canto promove um intercâmbio cultural entre artistas já consagrados no cenário musical e os talentos locais. Para Daniel esta edição do Reponte da Canção celebra a afirmação do evento, que se projeta internacionalmente.
Na sexta-feira (09) será realizada a tradicional Missa Crioula do 28º Reponte da Canção, a partir das 20 horas, no Camping Municipal, junto ao palco do 7º Encontro Estadual de Invernadas “São Lourenço Em Dança”. A entrada é gratuita.
Em seguida acontecem as apresentações de oito classificadas para o 28º Reponte, entre elas a classificada do Pérola Em Canto na linha livre. Adão Quevedo e Mulita se apresentam na noite de sexta-feira no palco principal. Na praça de alimentação se apresentam Cezar Oliveira & Rogério Mello.
O festival conta com o apoio dos patrocinadores e das Leis de Incentivo à Cultura. Supermercados Guanabara, Petrobras e Alimentos Castro são os patrocinadores master. O Badesul, Caixa Econômica Federal, Corsan, Secretaria Estadual de Turismo, Blue Ville e Banrisul também patrocinam o evento. São apoiadores culturais o BRDE, Corag e a TVE/FM Cultura. Realizado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Turismo Indústria e Comércio, o 28º Reponte da Canção é produzido pela Tabla Produções Artísticas
quinta-feira, 8 de março de 2012
Horários de iniciação das atividades do Reponte e Perola em Canto
Dia 8 (Quinta-feira ), 9 (Sexta-feira) e 10 (Sábado) iniciara as 21h30min e 11 (Domingo) as 20h.
Encontro de invernadas no dia 10 (Sábado) e 11(Domingo) as 11h.
Encontro de invernadas no dia 10 (Sábado) e 11(Domingo) as 11h.
Musicas- linha Livre Reponte da Canção
MINHA ÁRVORE E EU
Gênero: Milonga
Cidade: Viamão e Jaguarão
Letra: Maurício Barcellos
Música: Maurício Barcellos, Tito Martins, Daniel Petry e João Manoel Pereira
Nos seus braços estendidos
Me embalei quando guri,
E aninhado no seu colo
Primaveras eu vivi.
Era o fruto pequenino
Pendurado em sua mão.
Fui ao céu por suas asas
Sem jamais sair do chão!
Quando o tempo me fez moço
Ela ainda estava lá,
Imponente e protetora
Como dona do lugar.
No frescor de suas sombras
Repousava meus verões
E escutando o seu silêncio
Aprendia suas lições!
No outono da existência
Não deixara de florir,
Pois sabia a companheira
A beleza de partir!
Eu cantava nossa história
Sem saber qual o final,
E ela a própria poesia
Na moldura do arrebol.
Hoje sento ao pé do fogo
E ela ainda está comigo...
É o repouso dos arreios
E é o banco pros amigos.
Quando chegou nosso inverno
Eu não quis dizer adeus.
Pai-de-fogo e fogo eterno,
Minha árvore e eu.
Gênero: Milonga
Cidade: Viamão e Jaguarão
Letra: Maurício Barcellos
Música: Maurício Barcellos, Tito Martins, Daniel Petry e João Manoel Pereira
Nos seus braços estendidos
Me embalei quando guri,
E aninhado no seu colo
Primaveras eu vivi.
Era o fruto pequenino
Pendurado em sua mão.
Fui ao céu por suas asas
Sem jamais sair do chão!
Quando o tempo me fez moço
Ela ainda estava lá,
Imponente e protetora
Como dona do lugar.
No frescor de suas sombras
Repousava meus verões
E escutando o seu silêncio
Aprendia suas lições!
No outono da existência
Não deixara de florir,
Pois sabia a companheira
A beleza de partir!
Eu cantava nossa história
Sem saber qual o final,
E ela a própria poesia
Na moldura do arrebol.
Hoje sento ao pé do fogo
E ela ainda está comigo...
É o repouso dos arreios
E é o banco pros amigos.
Quando chegou nosso inverno
Eu não quis dizer adeus.
Pai-de-fogo e fogo eterno,
Minha árvore e eu.
SABERÁS DE MIM
Gênero: Valsa
Cidade: Palmeira das Missões e Porto Alegre
Letra: Romulo chaves
Música: Gabriel Lucas dos Santos “Selvage”
Num verso lindo, de matar saudades
Ou quando a tarde estiver no fim...
Vais ouvir uma canção no vento
Neste momento, saberás de mim...
Ah, quem dera saber mais da vida
Esta medida entre o não e o sim...
Mas até mesmo na insegurança
Na voz da lembrança, saberás de mim!!
Virão segredos contando seus medos;
Esperança florindo os jardins;
Sentimento a vencer desalentos...
Exatamente assim... saberás de mim...
Nem mesmo o tempo cala estas canções
Feito as paixões de um bom folhetim...
Nesta inconstância que já não abate
No gosto de um mate, saberás de mim...
Quando o tempo escrever meu poema
Pra voz serena de algum querubim...
Tenho certeza, vou deixar pegadas
E olhando a estrada... saberás de mim...
/ Olhando a estrada... saberás de mim...\
SE A MATA MORRE
Gênero: Milonga
Cidade: Capão da canoa e Santa Maria
Letra: Vaine Darde
Música: Tuny Brum
Morro sem mata
é rio de terra,
é pedra solta
na ribanceira...
É natureza
que se revolta,
é ira d’água
em corredeira.
Margem sem mata
é rio faminto
que se desata
sobre o recinto.
É água em fuga
de rumo solto
que cobre a falta
do mato morto.
Se a mata morre
o morro mata
quem mora em volta
do que desmata.
Se a mata morre
há desvario
por onde corre revolto o rio..
Mata mantida
no morro verde
veda a vida
de fome e sede.
Resguarda o vale,
protege a vila
de que resvale
pedra e argila...
Mata de margem
não se arranca,
guarda a paisagem
sobre as barrancas.
A mata é dádiva
em desafio...
É vida ávida
de bicho e rio.
DE ÁGUA, CONCHA E AREIA
Gênero: Praieiro
Cidade: Porto Alegre
Letra e música : Caio Martinez
Plantei meus sonhos na areia
A onda veio e levou
Nunca mais achei o rumo
Do vento que me afastou
Vivendo na terra firme
Sem a força da maré
Sem marisqueira nos lábios
Nem tatuíra no pé
Não sei quem sou, sei que sofro
Sem lágrima pra rolar
Lamento de olhos secos
Melhor seria chorar
Tão logo abrir minhas velas
Sairei desse revés
Do porão que é a saudade
Voltarei ao meu convés
UM TEMPO BOM VIRÁ
DE AZUL E MAR
UM TEMPO BOM VIRÁ
Lamento de olhos secos
Melhor seria chorar
Tão logo abrir minhas velas
Sairei desse revés
Do porão que é a saudade
Voltarei ao meu convés
UM TEMPO BOM VIRÁ
DE AZUL E MAR
UM TEMPO BOM VIRÁ
DE BEM QUERER
E ao invés das avenidas
Do asfalto que incendeia
Meus pés pisarão remansos
De água, concha e areia
Voltar, mas como eu queria
E um dia vou retornar
Oh! Praia brava do tempo
Tenha calma ao me esperar
MILONGÓN DE LA CALLE
Gênero: Candombe
Cidade: Pelotas
Letra e Música: Lyber Barmudez
Tambores vienen sonando por la vereda
La gente esta alborotando con la madera
El Barrio se va llenando de gozadera
Y las lonjas van cantando lo que quieras
Va sudando si, el milongón de la calle
Candombeando va
Todos los domingos, El milongón de la calle
Viene alegrar...
La gente se va acercando bien despacito
Rambla sur esta alumbrando un sol bonito
Los niños vienen tramando como una farsa
De noche va haber ensayo de la comparsa
Repicando asi, el milongón de la calle
Toca chiquilin...
Todos los feriados, el milongón de la calle
Despierta futuro
La luna se esta asomando en Montevideo
La cuerda va organizando un batuqueo
Tamboriles van tronando por las llamadas
Y las vecinas cantando acaloradas.
JUVÊNCIO SOLDADO
Gênero: Afro
Cidade: Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí
Letra: Chico Saga
Música: Mário Tressoldi
Um som de combate ecoou campo afora
A morte a espreita ao soar dos clarins
O sangue farrapo tingiu as coxilhas
A fúria da guerra invadiu os confins
Um nobre guerreiro fez parte da tropa
Juvêncio escravo com seu pelotão
Sonhou alforria ao invés de medalhas
Lutou pela pampa ao lado de irmãos
Juvêncio soldado nobreza e bravura
Matiz azulado dos negros lanceiros
Que abriam caminho, jogados à sorte
Aqueles que a morte encontrava primeiro
No sal das charqueadas um negro escravo
No sol da sua pátria ele foi majestade
No pó das batalhas Juvêncio Soldado
Na força da alma clamou liberdade
Lutou em “Porongos” na noite sangrenta
Insano cenário de revolução
David Canabarro mandou pra batalha
Os negros lanceiros sem arma na mão
Forjou-se o receio da tal rebeldia
Que assim lhe traria mais dor e conflito
E eles tombaram aos pés do inimigo
Espadas e tiros calaram seus gritos
Juvêncio Lanceiro um sobrevivente
Na linha de frente, fardado de noite,
Sem ter honrarias de herói farroupilha
Lhe deram de volta a dor do açoite.
NO SEU LUGAR
Gênero: Canção
Cidade: Bagé
Letra e Música: Fábio Peralta
Canta a cantiga da mata
Enquanto dá pra cantar
Pena que pena queimada
Não pôde voar...
Desviaram o curso do rio
Pra regar a plantação
Pela ganância de uns
Tenha sede a nação
O sapo não foi à festa
Pois a lagoa secou
A tartaruga sem casa
Que o homem tirou.
O tamanduá sem bandeira
A guerra expatriou
O papagaio faceiro
Não mais se alegrou...
Deixa estar no seu lugar
O que Deus plantou
Deixa o rio beijar o mar,
O peixe, a paz...
Bem -te -vi não cantou
Quero –quero não quis mais!
Colibri nem mais beijou,
Pois a flor morreu...
E ao invés das avenidas
Do asfalto que incendeia
Meus pés pisarão remansos
De água, concha e areia
Voltar, mas como eu queria
E um dia vou retornar
Oh! Praia brava do tempo
Tenha calma ao me esperar
MILONGÓN DE LA CALLE
Gênero: Candombe
Cidade: Pelotas
Letra e Música: Lyber Barmudez
Tambores vienen sonando por la vereda
La gente esta alborotando con la madera
El Barrio se va llenando de gozadera
Y las lonjas van cantando lo que quieras
Va sudando si, el milongón de la calle
Candombeando va
Todos los domingos, El milongón de la calle
Viene alegrar...
La gente se va acercando bien despacito
Rambla sur esta alumbrando un sol bonito
Los niños vienen tramando como una farsa
De noche va haber ensayo de la comparsa
Repicando asi, el milongón de la calle
Toca chiquilin...
Todos los feriados, el milongón de la calle
Despierta futuro
La luna se esta asomando en Montevideo
La cuerda va organizando un batuqueo
Tamboriles van tronando por las llamadas
Y las vecinas cantando acaloradas.
JUVÊNCIO SOLDADO
Gênero: Afro
Cidade: Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí
Letra: Chico Saga
Música: Mário Tressoldi
Um som de combate ecoou campo afora
A morte a espreita ao soar dos clarins
O sangue farrapo tingiu as coxilhas
A fúria da guerra invadiu os confins
Um nobre guerreiro fez parte da tropa
Juvêncio escravo com seu pelotão
Sonhou alforria ao invés de medalhas
Lutou pela pampa ao lado de irmãos
Juvêncio soldado nobreza e bravura
Matiz azulado dos negros lanceiros
Que abriam caminho, jogados à sorte
Aqueles que a morte encontrava primeiro
No sal das charqueadas um negro escravo
No sol da sua pátria ele foi majestade
No pó das batalhas Juvêncio Soldado
Na força da alma clamou liberdade
Lutou em “Porongos” na noite sangrenta
Insano cenário de revolução
David Canabarro mandou pra batalha
Os negros lanceiros sem arma na mão
Forjou-se o receio da tal rebeldia
Que assim lhe traria mais dor e conflito
E eles tombaram aos pés do inimigo
Espadas e tiros calaram seus gritos
Juvêncio Lanceiro um sobrevivente
Na linha de frente, fardado de noite,
Sem ter honrarias de herói farroupilha
Lhe deram de volta a dor do açoite.
NO SEU LUGAR
Gênero: Canção
Cidade: Bagé
Letra e Música: Fábio Peralta
Canta a cantiga da mata
Enquanto dá pra cantar
Pena que pena queimada
Não pôde voar...
Desviaram o curso do rio
Pra regar a plantação
Pela ganância de uns
Tenha sede a nação
O sapo não foi à festa
Pois a lagoa secou
A tartaruga sem casa
Que o homem tirou.
O tamanduá sem bandeira
A guerra expatriou
O papagaio faceiro
Não mais se alegrou...
Deixa estar no seu lugar
O que Deus plantou
Deixa o rio beijar o mar,
O peixe, a paz...
Bem -te -vi não cantou
Quero –quero não quis mais!
Colibri nem mais beijou,
Pois a flor morreu...
Musica - linha Campeira Reponte da Canção
TINO E CUIDADO
Gênero: Chamarra
Cidade: São Borja e Porto Alegre
Letra: Rodrigo Bauer
Música: Matheus Alves
Quem anda tenteando a lida nessa vivência campeira,
precisa ser prevenido, ter muito tino e cuidado...
O corpo sempre leviano, buscando a volta certeira;
a ponta do pé no estribo e o laço desabotoado!
Sabe que vaca parida, por quase nada atropela;
encurta as rédeas parelhas, seja a galope ou tranqueando;
e, quando enfrena o cavalo, revisa bem a barbela;
não facilita o banhado, nem chega em touro brigando!
Gado novo não se aperta, depois ninguém mais ataca...
Não use mais a gamarra quando o bagual se recolha!
E, em caso duma planchada, pra não se espetar na faca,
saiba que o cabo não deve ser mais pesado que a folha!
Ficar no seio do laço é um gesto muito arriscado!
Xiru que sai de rodada se escapa só por um triz;
cavalo murcha as orelhas quando se pára irritado;
quem anda em égua assustada se cuida até de perdiz!
Se a cincha vai pras virilha, qualquer matungo sujeito
enterra o toso, se pega e sai espalhando os cacos...
Por isso se aperta a cincha por sobre o osso do peito
e em flete meio pesado se aperta bem no sovaco!
Quem corre sobre o cavalo, contando apenas com a sorte,
e esquece de olhar pro campo, assim alheio de tudo,
não tem noção do terreno e é candidato dos fortes
a ver o mundo acabar-se na toca de algum peludo!
Por isso eu tenho cuidado para evitar as ‘’surpresas’’;
quem campereia com raio, tormenta, trovão e chuva,
não sabe ver os perigos da força da natureza
e corre um risco bem grande de ter sua prenda viúva!
RETRATOS
Gênero: Toada
Cidade: Pelotas e Canguçu
Letra: Márcio Nunes Correa e Helvio Luis Casalinho
Música: Cícero Camargo
Tem sentimento dos matos e a alma presa ao formão
Quem retrata este chão num tronco de vida inteira...
...moldando tantos gateados, cenas de tempo e querência
- é o campo mostrando a essência , entalhado na madeira!
Tem goela gasta de poeira tocando a tropa de antes,
nas rondas que por distantes renascem numa toada,
o cantador que desenha seu mundo em voz de guitarra
é bem igual a cigarra...morre cantando na estrada.
Por tantas cenas de campo que cada artista dá vida
que são Retratos da lida, do sul e seu universo...
Mal sabe quem fogoneia, num rancho lá na campanha,
Que tem riqueza tamanha que até nem cabe em meu verso...
Tem a magia nos dedos e o coração num papel.
um lápis que é um sovéu pra um armadão debochado...
...e se a imagem vem viva num pealo de sobre-lombo
A folha treme num tombo se um outro for de bolcado!...
Tem a clareza no verso em tudo que ele retrata,
num talareio de pata, inté se escuta o tropel...
de um varzedo florescendo, exala doce um perfume
- é que um poeta traz lume ao mais escuro do céu!
TRIBUTO AO DOMADOR
Gênero: Chamarra
Cidade: Santana do Livramento
Letra: Volmir Coelho e Othelo Caiaffo
Mùsica: Volmir Coelho
Domador essência pura
Rude estampa campechana
Pra ti vai meu canto xucro
Nessa chamarra pampiana
Que jamais irão domar
Pois é de raça aragana
Eu que conheço cavalo
Pelo raça e procedência
Sei bem tua eficiência
Que muitos não dão valor
Mas se hoje existe o “Rio Grande”
Dêem graças ao domador!
Honório, Flores e Bento
Riscaram a pátria a cavalo
Por certo que nem domaram
Seus pingos de montaria
Se não fossem o domador
Destes heróis que seria
Te ofereço este meu canto
Que domei com cordas fortes
Em respeito ao teu ofício
Domador da própria sorte
O meu canto te agradece
Porque o “Sul” ta no teu porte.
QUANDO A SAUDADE ANDA A CAVALO
Gênero: Milonga
Cidade: São Lourenço do Sul
Letra e Música: Adão Quevedo
Pai...
Sai de dentro da moldura
Desta janela tão fria,
Tenho andado a tua procura...
Além das fotografias.
Pai...
Deixaste a tua presença,
Nestas paredes tão altas,
Pendurada, nas lembranças,
Que ainda choram tua falta
Pai...
Ainda encilho dois cavalos,
Um deles, tua montaria...
Me acompanha, lado à lado
Recorrendo a gadaria.
Pai...
A estância permanece
Com suas cercas e cancelas,
Mas meu coração padece
Tua ausência, dentro delas.
Pai...
Duas esporas de prata
Andam perdidas das botas...
Teu cinturão com guaiaca,
Sem cintura, atrás da porta.
Pai...
Teu chapéu de “aba-larga”
Já não desafia o tempo...
O teu laço doze braças,
Não voa mais, contra o vento
‘’ DE CANTAR PRA O CORAÇÃO’’
Gênero: Canelones (ROU)
Cidade: Santana do Livramento
Letra: Jorge Modesto
Música: Juliano Moreno
Tramei um verso coração,
Pra te cantar ‘’despacito’’.
Pois já ando com a alma roca
De tanto prender-te o grito...
Faço questão d’uma trança,
Com o atado diferente.
Pra que sigas romanceando,
E manso pulsando em frente.
Doce morena... Flor no cabelo,
Vestido ‘’largo’’ e alpargata.
Pra te dizer uns ‘’miminhos’’
Bombeando a lua de prata.
Em migalhas, ‘’pulsador’’,
Por hora, estas em pedaços.
E o culpado é o ‘’desamor’’
Que exagerou no guascaço.
Ando assim, pintando imagens,
Buscando o que te convêm...
Mas não sou ‘’enganador’’,
Apenas quero o teu bem.
A sombra de uma ramada,
De cenário pr’um abraço,
Desses, que a gente sente
Apurar-se o teu compasso...
Mostrador de pulperia,
Não poderia faltar.
Que um liso de canha branca
Ajuda o tempo a tranquear...
Uma guitarra charlando,
Vibrando, bem de pertinho.
Pra te mostrar que na vida
Ninguém termina sozinho.
Não te assusta coração,
Te digo, sem titubear.
Escuta a voz da razão
Que tudo volta ao lugar...
Da religião novo amor,
Não te declares ateu.
Pois se perdestes um olhar
Por certo não era o teu.
BRINQUEDOS
Gênero:
Cidade: Santiago
Letra: Dilamar Costenaro
Música: Sidenei Almeida
Quando parei de brincar de faz de conta,
Que me dei conta, já não era mais guri,
Não escuto os brinquedos me chamarem,
Mas em que mundo afinal eu me perdi?
Pra onde foi o meu trabuco de madeira?
O gado de osso se perdeu pelo capim,
As “bulitas” não trago mais na gibeira,
O trem de lata a ferrugem deu um fim.
Minha arapuca esqueci lá no capão,
No potreiro perdi meu laço de embira,
Meu cavalo puro sangue de taquara,
Foi embora levando as rédeas de tira.
Os brinquedos que eu brincava se extraviaram,
Pela vida que passou e eu nem vi,
Quando tento em vão achar, vejo que o tempo,
Levou embora os brinquedos e o guri.
Onde estão os meus brinquedos?Me pergunto.
Viraram pó, feito a bola de carpim?
Se esconderam afinal, por trás dos cerros?
Ou quem sabe num lugar dentro de mim!
Minha carreta puxada a bois de sabugo,
Pela estrada foi sumindo de mansinho,
O meu cusco companheiro das caçadas,
Morreu junto com o mundo do piazinho.
E assim na ilusão dos meus brinquedos,
Eu brincava de ser homem na infância,
E na pressa de crescer eu perdi tempo,
Me fiz homem pra brincar de ser criança.
ÚLTIMA TROPILHA
Gênero: Milonga
Cidade: Pelotas e Candiota
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Cristian Camargo
Serão os últimos filhos livres do campo?
Colherão o pranto, por sereno dos Charruas...
Guardarão luas, nos feitiços das tranças, pelas noites das crinas...
Trarão nas retinas, as lágrimas puras de aguada e flexilha...
Terão sóis e geadas, no simples do couro, na forma dos pêlos...
Ouvirão nos silêncios, o idioma dos ventos na intenção do seu canto...
Serão estes... Serão estes, os últimos filhos do campo?
Benze a saudade nas crinas
A ‘liberdade’ dos ventos;
‘Chora’ no céu das retinas,
O ‘sal’ em luz de outros tempos...
Que voltam pelos serenos
Na forma ‘humilde’ dos pastos;
Na terra negra, em ‘moldura’
Pra imagem simples dos cascos.
“Memória” de um canto índio,
Antes do olhar das fronteiras;
Das mãos o couro das ‘sogas’
Na pedra em ‘cruz’, boleadeira.
Serão os últimos filhos...
Livres aos ‘olhos’ do campo?
Guardarão bem mais que o pranto,
No sereno dos ‘Charruas’.
‘Feitiço’em trança, pras luas,
Lágrima, aguada e flexilha;
Serão a última tropilha?
Ou filhos livres do campo...
A liberdade dos ventos
“Chora” no céu das retinas;
O ‘sal’ em luz de outros tempos,
Benze a saudade nas crinas.
Obs.:O verso fala sobre uma “família” de cavalos, que vive em estado selvagem, na região dos Campos Neutrais, mais precisamente próximos ao Farol de Albardão, no município de Santa Vitória do Palmar.
Gênero: Chamarra
Cidade: São Borja e Porto Alegre
Letra: Rodrigo Bauer
Música: Matheus Alves
Quem anda tenteando a lida nessa vivência campeira,
precisa ser prevenido, ter muito tino e cuidado...
O corpo sempre leviano, buscando a volta certeira;
a ponta do pé no estribo e o laço desabotoado!
Sabe que vaca parida, por quase nada atropela;
encurta as rédeas parelhas, seja a galope ou tranqueando;
e, quando enfrena o cavalo, revisa bem a barbela;
não facilita o banhado, nem chega em touro brigando!
Gado novo não se aperta, depois ninguém mais ataca...
Não use mais a gamarra quando o bagual se recolha!
E, em caso duma planchada, pra não se espetar na faca,
saiba que o cabo não deve ser mais pesado que a folha!
Ficar no seio do laço é um gesto muito arriscado!
Xiru que sai de rodada se escapa só por um triz;
cavalo murcha as orelhas quando se pára irritado;
quem anda em égua assustada se cuida até de perdiz!
Se a cincha vai pras virilha, qualquer matungo sujeito
enterra o toso, se pega e sai espalhando os cacos...
Por isso se aperta a cincha por sobre o osso do peito
e em flete meio pesado se aperta bem no sovaco!
Quem corre sobre o cavalo, contando apenas com a sorte,
e esquece de olhar pro campo, assim alheio de tudo,
não tem noção do terreno e é candidato dos fortes
a ver o mundo acabar-se na toca de algum peludo!
Por isso eu tenho cuidado para evitar as ‘’surpresas’’;
quem campereia com raio, tormenta, trovão e chuva,
não sabe ver os perigos da força da natureza
e corre um risco bem grande de ter sua prenda viúva!
RETRATOS
Gênero: Toada
Cidade: Pelotas e Canguçu
Letra: Márcio Nunes Correa e Helvio Luis Casalinho
Música: Cícero Camargo
Tem sentimento dos matos e a alma presa ao formão
Quem retrata este chão num tronco de vida inteira...
...moldando tantos gateados, cenas de tempo e querência
- é o campo mostrando a essência , entalhado na madeira!
Tem goela gasta de poeira tocando a tropa de antes,
nas rondas que por distantes renascem numa toada,
o cantador que desenha seu mundo em voz de guitarra
é bem igual a cigarra...morre cantando na estrada.
Por tantas cenas de campo que cada artista dá vida
que são Retratos da lida, do sul e seu universo...
Mal sabe quem fogoneia, num rancho lá na campanha,
Que tem riqueza tamanha que até nem cabe em meu verso...
Tem a magia nos dedos e o coração num papel.
um lápis que é um sovéu pra um armadão debochado...
...e se a imagem vem viva num pealo de sobre-lombo
A folha treme num tombo se um outro for de bolcado!...
Tem a clareza no verso em tudo que ele retrata,
num talareio de pata, inté se escuta o tropel...
de um varzedo florescendo, exala doce um perfume
- é que um poeta traz lume ao mais escuro do céu!
TRIBUTO AO DOMADOR
Gênero: Chamarra
Cidade: Santana do Livramento
Letra: Volmir Coelho e Othelo Caiaffo
Mùsica: Volmir Coelho
Domador essência pura
Rude estampa campechana
Pra ti vai meu canto xucro
Nessa chamarra pampiana
Que jamais irão domar
Pois é de raça aragana
Eu que conheço cavalo
Pelo raça e procedência
Sei bem tua eficiência
Que muitos não dão valor
Mas se hoje existe o “Rio Grande”
Dêem graças ao domador!
Honório, Flores e Bento
Riscaram a pátria a cavalo
Por certo que nem domaram
Seus pingos de montaria
Se não fossem o domador
Destes heróis que seria
Te ofereço este meu canto
Que domei com cordas fortes
Em respeito ao teu ofício
Domador da própria sorte
O meu canto te agradece
Porque o “Sul” ta no teu porte.
QUANDO A SAUDADE ANDA A CAVALO
Gênero: Milonga
Cidade: São Lourenço do Sul
Letra e Música: Adão Quevedo
Pai...
Sai de dentro da moldura
Desta janela tão fria,
Tenho andado a tua procura...
Além das fotografias.
Pai...
Deixaste a tua presença,
Nestas paredes tão altas,
Pendurada, nas lembranças,
Que ainda choram tua falta
Pai...
Ainda encilho dois cavalos,
Um deles, tua montaria...
Me acompanha, lado à lado
Recorrendo a gadaria.
Pai...
A estância permanece
Com suas cercas e cancelas,
Mas meu coração padece
Tua ausência, dentro delas.
Pai...
Duas esporas de prata
Andam perdidas das botas...
Teu cinturão com guaiaca,
Sem cintura, atrás da porta.
Pai...
Teu chapéu de “aba-larga”
Já não desafia o tempo...
O teu laço doze braças,
Não voa mais, contra o vento
‘’ DE CANTAR PRA O CORAÇÃO’’
Gênero: Canelones (ROU)
Cidade: Santana do Livramento
Letra: Jorge Modesto
Música: Juliano Moreno
Tramei um verso coração,
Pra te cantar ‘’despacito’’.
Pois já ando com a alma roca
De tanto prender-te o grito...
Faço questão d’uma trança,
Com o atado diferente.
Pra que sigas romanceando,
E manso pulsando em frente.
Doce morena... Flor no cabelo,
Vestido ‘’largo’’ e alpargata.
Pra te dizer uns ‘’miminhos’’
Bombeando a lua de prata.
Em migalhas, ‘’pulsador’’,
Por hora, estas em pedaços.
E o culpado é o ‘’desamor’’
Que exagerou no guascaço.
Ando assim, pintando imagens,
Buscando o que te convêm...
Mas não sou ‘’enganador’’,
Apenas quero o teu bem.
A sombra de uma ramada,
De cenário pr’um abraço,
Desses, que a gente sente
Apurar-se o teu compasso...
Mostrador de pulperia,
Não poderia faltar.
Que um liso de canha branca
Ajuda o tempo a tranquear...
Uma guitarra charlando,
Vibrando, bem de pertinho.
Pra te mostrar que na vida
Ninguém termina sozinho.
Não te assusta coração,
Te digo, sem titubear.
Escuta a voz da razão
Que tudo volta ao lugar...
Da religião novo amor,
Não te declares ateu.
Pois se perdestes um olhar
Por certo não era o teu.
BRINQUEDOS
Gênero:
Cidade: Santiago
Letra: Dilamar Costenaro
Música: Sidenei Almeida
Quando parei de brincar de faz de conta,
Que me dei conta, já não era mais guri,
Não escuto os brinquedos me chamarem,
Mas em que mundo afinal eu me perdi?
Pra onde foi o meu trabuco de madeira?
O gado de osso se perdeu pelo capim,
As “bulitas” não trago mais na gibeira,
O trem de lata a ferrugem deu um fim.
Minha arapuca esqueci lá no capão,
No potreiro perdi meu laço de embira,
Meu cavalo puro sangue de taquara,
Foi embora levando as rédeas de tira.
Os brinquedos que eu brincava se extraviaram,
Pela vida que passou e eu nem vi,
Quando tento em vão achar, vejo que o tempo,
Levou embora os brinquedos e o guri.
Onde estão os meus brinquedos?Me pergunto.
Viraram pó, feito a bola de carpim?
Se esconderam afinal, por trás dos cerros?
Ou quem sabe num lugar dentro de mim!
Minha carreta puxada a bois de sabugo,
Pela estrada foi sumindo de mansinho,
O meu cusco companheiro das caçadas,
Morreu junto com o mundo do piazinho.
E assim na ilusão dos meus brinquedos,
Eu brincava de ser homem na infância,
E na pressa de crescer eu perdi tempo,
Me fiz homem pra brincar de ser criança.
ÚLTIMA TROPILHA
Gênero: Milonga
Cidade: Pelotas e Candiota
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Cristian Camargo
Serão os últimos filhos livres do campo?
Colherão o pranto, por sereno dos Charruas...
Guardarão luas, nos feitiços das tranças, pelas noites das crinas...
Trarão nas retinas, as lágrimas puras de aguada e flexilha...
Terão sóis e geadas, no simples do couro, na forma dos pêlos...
Ouvirão nos silêncios, o idioma dos ventos na intenção do seu canto...
Serão estes... Serão estes, os últimos filhos do campo?
Benze a saudade nas crinas
A ‘liberdade’ dos ventos;
‘Chora’ no céu das retinas,
O ‘sal’ em luz de outros tempos...
Que voltam pelos serenos
Na forma ‘humilde’ dos pastos;
Na terra negra, em ‘moldura’
Pra imagem simples dos cascos.
“Memória” de um canto índio,
Antes do olhar das fronteiras;
Das mãos o couro das ‘sogas’
Na pedra em ‘cruz’, boleadeira.
Serão os últimos filhos...
Livres aos ‘olhos’ do campo?
Guardarão bem mais que o pranto,
No sereno dos ‘Charruas’.
‘Feitiço’em trança, pras luas,
Lágrima, aguada e flexilha;
Serão a última tropilha?
Ou filhos livres do campo...
A liberdade dos ventos
“Chora” no céu das retinas;
O ‘sal’ em luz de outros tempos,
Benze a saudade nas crinas.
Obs.:O verso fala sobre uma “família” de cavalos, que vive em estado selvagem, na região dos Campos Neutrais, mais precisamente próximos ao Farol de Albardão, no município de Santa Vitória do Palmar.
Musicas - linha Livre Perola em Canto
MENINO JOÃO PESCADOR
Gênero Musical: Canção
Letra: José Ricardo Venzke de Freitas
Música: Vilson de Freitas
Por ser filho de pescador
João já nasceu deste jeito
Um pé na terra outra n’água
Com um rosário no peito
É preciso proteção
Disse sua mãe Maria
A vida é como a lagoa
Nem sempre é calmaria.
Aqui por estas margens
Têm vários iguais a João
Nascem com uma certeza
A pesca por profissão
No barco que foi do avô
Agora os tempos são outros
A pesca é jogo de sorte
Que é reservada pra poucos
Pula da cama joão
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
João adormece na proa
E José sonha acordado
Esse ano salga a lagoa
Vem a tainha e o linguado
Na malha fina da rede
Arrasta a realidade
Lagoa ficou pequena
Num mar de necessidades
Mas José é pescador
Esta é sua vocação
Tem água doce nas veias
Nos olhos o olhar de João
A quem o pai é herói
De remo leme e canoa
E que não troca por nada
Viver aqui na lagoa
Pula da cama João
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
O POETA E O RIO
Gênero Musical: Chamarra
Letra: Maria Cristina da Silva
Música: Fernando Teixeira
Não há nada mais bonito,
Que um amanhecer solito
Na beira do Camaquã.
Serpenteando docemente
Com teu brilho eternamente
A poesia das manhãs.
Por onde passas, tua seiva
Leva a vida a natureza
No verde a te rodear.
Traz o peixe e o alento
Não deixas sem alimento
Quem sabe te respeitar.
Nos dias de correnteza
Tua fúria com certeza
É qual potro a corcovear
Levas contigo flores,
Galhos, plantas, traz temores
A quem vive a te espreitar.
Nas lavouras simplesmente
Vais chegando mansamente
Pra cobrir a imensidão.
És lençol que envolve a terra
Guarda a semente que espera
Rebentar na plantação.
Passa a balsa e leva a gente,
Que se vai e de repente
Tem vontade de voltar.
Só pra andar sobre as águas
Nas noites estreladas
Ver a lua te beijar.
E na hora derradeira,
Que minha alma estradeira
Tiver que daqui partir.
Vou levar ela lavada
Desta água abençoada
Pra onde eu tiver que ir.
O ENCANTADOR DE PALAVRAS
Gênero Musical: Milonga
Letra: Adão Quevedo
Música: Danilo Kuhn
Minha voz, meu instrumento,
Onde vibram as emoções;
Elevo, em chave de vento,
A poesia das canções.
Deus deu pra mim este dom
De compreender cada pena
E as palavras ganham som
Pra irem além do poema.
A voz transcende os espelhos
Onde a alma se revela;
Do porto dos meus desvelos
Á ousadia das velas.
Vivo encantado de músicas,
De acordes e acalantos...
Como se as aves, telúricas,
Me emprestassem seu canto.
Sangra, a pena, sua tinta...
Cai, lavrada em folha branca;
Visto a dor e a dor escrita
Ressuscita na garganta.
Ilusão, realidade...
Saio de mim, não sou eu...
Pranto, alegria ou metade
Do que o poeta escreveu...
SOBRE A FOLHA DO PAPEL
Gênero Musical: Milonga
Letra: Eduardo dos Santos Kern
Música: Cristiano Vieira
Não precisa explicação
Pra quem sabe ou já sentiu
Que buscando inspiração
A folha em branco é um desafio
Quisera eu encontrar
Palavras para o que sinto
E ver a ideia aflorar
Em um verso bem sucinto
Que as palavras se transformem
Em poesias nos recitais
E com acordes se competem
Nos palcos dos festivais
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
Que a alma seja liberta
E o verso seja fluente
Que trate das nossas coisas
Nossa terra e nossa gente
Que fale também de paz
E de coisas bem comuns
Fale do que o tempo faz
No viver de cada um
Pois o verso é uma vertente
Que irriga a inspiração
Inundando uma seara
Que se chama criação
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
SOU EU O VENTO
Gênero Musical: Maçambique
Letra/Música: Jean Roberto Barbosa
Eu sou o vento norte, até me chamam da morte
Sopro forte antes que a tal chuva caia
Mas também sou nordestão
Ou me chamo siriri se o sopro vem lá da praia
Se venho varrendo do noroeste
Sou carpinteiro vento novo despontando
Eu sou minuano, provoco arrepio
Sou fantasma do passado assoviando
Venho longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Eu sou o vento que uiva nas noites
Nas noites do rio grande do sul
Sou eu o vento que estufa as velas
Dos barcos no mar azul
Sou eu o vento que penteia as árvores
Sou eu o vento que leva segredos aonde for
Sou eu o vento que espalha o amor
Sou eu o vento que espalha o amor
Eu sou a brisa que descongela o sereno
Quando brilha o sol do amanhecer
Eu sou a aragem que esfria o rosto
Quando o dia se vai ao anoitecer
Sou que eu quem sopra espalha a chuva
Sou eu que ameniza o calor do verão
Sou eu que desenho as nuvens
A modelar o céu do rincão
Venho de longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Gênero Musical: Canção
Letra: José Ricardo Venzke de Freitas
Música: Vilson de Freitas
Por ser filho de pescador
João já nasceu deste jeito
Um pé na terra outra n’água
Com um rosário no peito
É preciso proteção
Disse sua mãe Maria
A vida é como a lagoa
Nem sempre é calmaria.
Aqui por estas margens
Têm vários iguais a João
Nascem com uma certeza
A pesca por profissão
No barco que foi do avô
Agora os tempos são outros
A pesca é jogo de sorte
Que é reservada pra poucos
Pula da cama joão
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
João adormece na proa
E José sonha acordado
Esse ano salga a lagoa
Vem a tainha e o linguado
Na malha fina da rede
Arrasta a realidade
Lagoa ficou pequena
Num mar de necessidades
Mas José é pescador
Esta é sua vocação
Tem água doce nas veias
Nos olhos o olhar de João
A quem o pai é herói
De remo leme e canoa
E que não troca por nada
Viver aqui na lagoa
Pula da cama João
Antes de raiar o dia
Parelha sai para o mar
Que hoje tem pescaria
Menino a navegar
Entre a popa e a proa
Barquinhos de corticeira
Que atou atrás da canoa
O POETA E O RIO
Gênero Musical: Chamarra
Letra: Maria Cristina da Silva
Música: Fernando Teixeira
Não há nada mais bonito,
Que um amanhecer solito
Na beira do Camaquã.
Serpenteando docemente
Com teu brilho eternamente
A poesia das manhãs.
Por onde passas, tua seiva
Leva a vida a natureza
No verde a te rodear.
Traz o peixe e o alento
Não deixas sem alimento
Quem sabe te respeitar.
Nos dias de correnteza
Tua fúria com certeza
É qual potro a corcovear
Levas contigo flores,
Galhos, plantas, traz temores
A quem vive a te espreitar.
Nas lavouras simplesmente
Vais chegando mansamente
Pra cobrir a imensidão.
És lençol que envolve a terra
Guarda a semente que espera
Rebentar na plantação.
Passa a balsa e leva a gente,
Que se vai e de repente
Tem vontade de voltar.
Só pra andar sobre as águas
Nas noites estreladas
Ver a lua te beijar.
E na hora derradeira,
Que minha alma estradeira
Tiver que daqui partir.
Vou levar ela lavada
Desta água abençoada
Pra onde eu tiver que ir.
O ENCANTADOR DE PALAVRAS
Gênero Musical: Milonga
Letra: Adão Quevedo
Música: Danilo Kuhn
Minha voz, meu instrumento,
Onde vibram as emoções;
Elevo, em chave de vento,
A poesia das canções.
Deus deu pra mim este dom
De compreender cada pena
E as palavras ganham som
Pra irem além do poema.
A voz transcende os espelhos
Onde a alma se revela;
Do porto dos meus desvelos
Á ousadia das velas.
Vivo encantado de músicas,
De acordes e acalantos...
Como se as aves, telúricas,
Me emprestassem seu canto.
Sangra, a pena, sua tinta...
Cai, lavrada em folha branca;
Visto a dor e a dor escrita
Ressuscita na garganta.
Ilusão, realidade...
Saio de mim, não sou eu...
Pranto, alegria ou metade
Do que o poeta escreveu...
SOBRE A FOLHA DO PAPEL
Gênero Musical: Milonga
Letra: Eduardo dos Santos Kern
Música: Cristiano Vieira
Não precisa explicação
Pra quem sabe ou já sentiu
Que buscando inspiração
A folha em branco é um desafio
Quisera eu encontrar
Palavras para o que sinto
E ver a ideia aflorar
Em um verso bem sucinto
Que as palavras se transformem
Em poesias nos recitais
E com acordes se competem
Nos palcos dos festivais
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
Que a alma seja liberta
E o verso seja fluente
Que trate das nossas coisas
Nossa terra e nossa gente
Que fale também de paz
E de coisas bem comuns
Fale do que o tempo faz
No viver de cada um
Pois o verso é uma vertente
Que irriga a inspiração
Inundando uma seara
Que se chama criação
Que se expresse o pensamento
E que não se perca ao léu
O mais puro sentimento
Sobre a folha do papel
SOU EU O VENTO
Gênero Musical: Maçambique
Letra/Música: Jean Roberto Barbosa
Eu sou o vento norte, até me chamam da morte
Sopro forte antes que a tal chuva caia
Mas também sou nordestão
Ou me chamo siriri se o sopro vem lá da praia
Se venho varrendo do noroeste
Sou carpinteiro vento novo despontando
Eu sou minuano, provoco arrepio
Sou fantasma do passado assoviando
Venho longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Eu sou o vento que uiva nas noites
Nas noites do rio grande do sul
Sou eu o vento que estufa as velas
Dos barcos no mar azul
Sou eu o vento que penteia as árvores
Sou eu o vento que leva segredos aonde for
Sou eu o vento que espalha o amor
Sou eu o vento que espalha o amor
Eu sou a brisa que descongela o sereno
Quando brilha o sol do amanhecer
Eu sou a aragem que esfria o rosto
Quando o dia se vai ao anoitecer
Sou que eu quem sopra espalha a chuva
Sou eu que ameniza o calor do verão
Sou eu que desenho as nuvens
A modelar o céu do rincão
Venho de longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Musicas - linha Campeira Perola em Canto
CAMPO, GUITARRA E CORDEONA
Gênero Musical: Chamamé
Letra/Musical: Rodrigo Spiering
Campo, coração do Rio Grande
Cria, de ginetes e aguadores,
Lugar de tropilhas e plantações
Retratado na voz dos cantadores.
Guitarra, corpo de Jacarandá
Bordoneada em cordas de aço,
Por mãos e alma de guitarreiro
Ponteada em um só manotaço.
Cordeona, com alma de vento
Que o fole abre num sapucaí,
Entreverada nas mãos do gaiteiro
Nas barrancas do rio Uruguai.
O primeiro tem marcas de histórias
Que os poetas relembram nos versos,
E guitarra e cordeona traduzem
Sentimentos que estavam imersos.
São três forças contidas
Entre limites e imensidões
Das cordas firmes do arame
E as que são próximas dos corações.
São as fronteiras do homem
Sonoridade liberta da alma
Campo, guitarra e cordeona
São refúgios nas horas de calma.
Campo, coração do Rio Grande
Guitarra, corpo de Jacarandá,
Cordeona, com alma de vento
Neste sonido de m’baracá.
O primeiro tem marcas de histórias
Que os poetas relembram nos versos,
E guitarra e cordeona traduzem
Sentimentos que estavam imersos.
PIQUETEIRO POR VONTADE
Gênero Musical: Zamba
Letra/Música: Mauro Ubiratan Pereira da Rosa
Queixo escorado sobre a vara da porteira
E uma basteira doendo sobre o encontro
Um jeito pronto de buscar chasque e tambeira
Pouca fronteira, sem saber de viver solto...
É vida farta de ser Bueno e sem valia
Pois serventia ao não grato é sem valor
E o servidor gastou dias pelos outros
Não quis ser potro pra alegrar o seu feitor.
Queria tanto visitar o descampado...
Pastar banhado, correr gado, virar mundo
Mas tem o piá que todo o dia lhe acarinha
E a prendinha adoça a boca e olha fundo!
- Pra que porteira se estou preso pelo peito?
Tem outro jeito de viver sem ser assim?
To encerrado no piquete Querer Bem.
Sou mais ninguém...valho vintém... Sonhem por mim!
COPLAS DE FUNDO DE CAMPO
Gênero Musical: Milonga
Letra: Lauri Lopes
Música: Cristiano Vieira
Fez-se silêncio no rancho
Naquela hora matinal
Quando anunciaram no rádio
Notícias do funeral.
Calaram-se as milongas
E ele logo compreendeu
Que a voz que faltava no rádio
Era de um amigo só seu.
Morava num fundo de campo
Onde ali era rei
E monarqueava seu posto
Com quatro pingos de lei.
Largou cuia e cambona
Bem junto ao fogo de chão
Pigarreou um pensamento
E fez silêncio no galpão.
Iria sentir saudades
Do amigo que partia
- Como gostava de ouvi-lo
Mas sequer o conhecia.
Morava num fundo de campo
Onde ali era rei
E momarqueava seu posto
Com quatro pingos de lei.
Até os cavalos sentiram
A dor que ali pairou
As coplas que ele gostava
Nunca mais assoviou.
Nunca mais ligou o rádio
Naquele fundo de grota
A toada que hoje escuta
É de um aboio de tropa.
Mora num fundo de campo
Onde a tristeza hoje é lei
Pois sem amigos no mundo
De que adianta ser rei?
Gênero Musical: Chamamé
Letra/Musical: Rodrigo Spiering
Campo, coração do Rio Grande
Cria, de ginetes e aguadores,
Lugar de tropilhas e plantações
Retratado na voz dos cantadores.
Guitarra, corpo de Jacarandá
Bordoneada em cordas de aço,
Por mãos e alma de guitarreiro
Ponteada em um só manotaço.
Cordeona, com alma de vento
Que o fole abre num sapucaí,
Entreverada nas mãos do gaiteiro
Nas barrancas do rio Uruguai.
O primeiro tem marcas de histórias
Que os poetas relembram nos versos,
E guitarra e cordeona traduzem
Sentimentos que estavam imersos.
São três forças contidas
Entre limites e imensidões
Das cordas firmes do arame
E as que são próximas dos corações.
São as fronteiras do homem
Sonoridade liberta da alma
Campo, guitarra e cordeona
São refúgios nas horas de calma.
Campo, coração do Rio Grande
Guitarra, corpo de Jacarandá,
Cordeona, com alma de vento
Neste sonido de m’baracá.
O primeiro tem marcas de histórias
Que os poetas relembram nos versos,
E guitarra e cordeona traduzem
Sentimentos que estavam imersos.
PIQUETEIRO POR VONTADE
Gênero Musical: Zamba
Letra/Música: Mauro Ubiratan Pereira da Rosa
Queixo escorado sobre a vara da porteira
E uma basteira doendo sobre o encontro
Um jeito pronto de buscar chasque e tambeira
Pouca fronteira, sem saber de viver solto...
É vida farta de ser Bueno e sem valia
Pois serventia ao não grato é sem valor
E o servidor gastou dias pelos outros
Não quis ser potro pra alegrar o seu feitor.
Queria tanto visitar o descampado...
Pastar banhado, correr gado, virar mundo
Mas tem o piá que todo o dia lhe acarinha
E a prendinha adoça a boca e olha fundo!
- Pra que porteira se estou preso pelo peito?
Tem outro jeito de viver sem ser assim?
To encerrado no piquete Querer Bem.
Sou mais ninguém...valho vintém... Sonhem por mim!
COPLAS DE FUNDO DE CAMPO
Gênero Musical: Milonga
Letra: Lauri Lopes
Música: Cristiano Vieira
Fez-se silêncio no rancho
Naquela hora matinal
Quando anunciaram no rádio
Notícias do funeral.
Calaram-se as milongas
E ele logo compreendeu
Que a voz que faltava no rádio
Era de um amigo só seu.
Morava num fundo de campo
Onde ali era rei
E monarqueava seu posto
Com quatro pingos de lei.
Largou cuia e cambona
Bem junto ao fogo de chão
Pigarreou um pensamento
E fez silêncio no galpão.
Iria sentir saudades
Do amigo que partia
- Como gostava de ouvi-lo
Mas sequer o conhecia.
Morava num fundo de campo
Onde ali era rei
E momarqueava seu posto
Com quatro pingos de lei.
Até os cavalos sentiram
A dor que ali pairou
As coplas que ele gostava
Nunca mais assoviou.
Nunca mais ligou o rádio
Naquele fundo de grota
A toada que hoje escuta
É de um aboio de tropa.
Mora num fundo de campo
Onde a tristeza hoje é lei
Pois sem amigos no mundo
De que adianta ser rei?
ROMANCE DO LÍRIO BRANCO
Gênero Musical: Milonga
Letra: Danilo Kuhn
Música: Adão Quevedo
Naquele fundo de campo,
Num rancho abandonado,
Sem ninguém haver plantado,
Floresceu um lírio branco.
O encanto dessa flor,
Quando chega a primavera,
Enfeita a velha tapera,
Antigo ninho de amor.
Foi neste abrigo campeiro,
Crivado a fachos de lua,
Que Ana Clara, branca e nua,
Teve seu amor primeiro.
Ana Clara, toda nua,
Tinha a cor do lírio branco.
Trocou léguas de campo
Por um poncho de lã crua.
Conta, o negro mais antigo,
Que um peão da fazenda
Tinha os encantos da prenda,
Num romance proibido.
Na fúria de um temporal,
Por vingança, honra lavada,
Veio a morte encomendada
Pelas mãos frias do mal.
Naquele fundo de campo
Resta o rancho, a cruz perdida,
E ao lado, enternecida,
Uma flor de lírio branco.
RETRATOS EM MOLDURAS
Gênero Musical: Chimarrita
Letra: Daniel Weimar Kaiser
Música: Frederico Ribeiro Seus
Quando vejo pelos pagos,
Uma tapera em ruínas
No pensamento eu indago,
Porque herdou esta sina?
Imagino os habitantes
Daquela casa envelhecida
Hoje simples figurante
Numa coxilha esquecida
Na cozinha a correria,
Para o agrado dos patrões
O churrasco lá na sombra
Era assado pelos peões
Estou vendo a “piazada”
Numa grande euforia
Gineteando nas taquaras
Se entonando pras gurias
Na sala os anfitriões
Recebiam os convidados
Ela falava de sedas,
Ele, das lidas com o gado
Fogo grande e a “peonada”
Espichava um “vistaço”
“O patrão não tá bombeando,
Derrubemo um talagaço!”
Mesmo agora desse jeito
Não perdeu a elegância
Forma imagens de respeito
Do que já foi uma estância
Já sem portas ou janelas,
No lugar das aberturas,
As imagens que aparecem
- São retratos em molduras.-
SOU EU O VENTO
Gênero Musical: Maçambique
Letra/Música: Jean Roberto Barbosa
Eu sou o vento norte, até me chamam da morte
Sopro forte antes que a tal chuva caia
Mas também sou nordestão
Ou me chamo siriri se o sopro vem lá da praia
Se venho varrendo do noroeste
Sou carpinteiro vento novo despontando
Eu sou minuano, provoco arrepio
Sou fantasma do passado assoviando
Venho longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Eu sou o vento que uiva nas noites
Nas noites do rio grande do sul
Sou eu o vento que estufa as velas
Dos barcos no mar azul
Sou eu o vento que penteia as árvores
Sou eu o vento que leva segredos aonde for
Sou eu o vento que espalha o amor
Sou eu o vento que espalha o amor
Eu sou a brisa que descongela o sereno
Quando brilha o sol do amanhecer
Eu sou a aragem que esfria o rosto
Quando o dia se vai ao anoitecer
Sou que eu quem sopra espalha a chuva
Sou eu que ameniza o calor do verão
Sou eu que desenho as nuvens
A modelar o céu do rincão
Venho de longe dobrando os campos
Venho empurrando as águas dos rios
Eu sou o sopro quente da noite
Também sou quem provoca o frio
Programação dos Shows do 28º Reponte da Canção
Quinta-feira (08/03)
Jairo Lambari Fernandes
Com três CD gravados - De Flor e Luna, Buena Vida e Cena de Campo – o artista natural de Cacequi (RS) canta em seu trabalho o romantismo do homem rural.
Sexta-feira (09/03)
Adão Quevedo
Com extenso histórico em festivais, tendo classificado mais de 100 músicas, Adão Quevedo representa o talento local no 28º Reponte da Canção. O show conta, ainda, com a presença de seu filho, Danilo Kuhn no contrabaixo.
Mulita
Atração humorística que promete contagiar o público. Mulita, personagem criado por Derli Lemes na década de 90, já tem cinco CDs gravados e dois DVDs.
Cezar Oliveira & Rogério Melo
Amigos desde a infância, foi só em 2001 que se uniram para celebrarem a música gaúcha. Juntos, Cezar Oliveira & Rogério Melo gravaram nove CDs e três DVDs. A variação rítmica é característica marcante da dupla.
Sábado (10/03)
Cristiano Quevedo
Artista com 17 anos de estrada e oito discos, além de participação em coletâneas, Cristiano Quevedo participa, desde 1994, de festivais nativistas como intérprete ou compositor. No final de 2011, Quevedo gravou seu primeiro DVD: Contraponto.
Grupo Querência
O grupo pelotense com 13 discos gravados e um DVD completa 30 anos de estrada neste ano. Mesmo tendo sofrido alterações na formação durantes todos esses anos, o Grupo Querência permanece com o objetivo de difundir a cultura gaúcha pelo Brasil.
Renato Teixeira
Nascido em Santos, mas de alma caipira, Renato Teixeira é experiente quando o assunto é festival. Teve uma das suas composições interpretada por Gal Costa no Festival de Música da Record, em 1967. Uma das suas composições mais conhecidas é Romaria, eternizada na voz de Elis Regina.
Domingo (11/03)
Os Fagundes
Bagre, Neto, Ernesto, Antonio e Paulinho têm mais do que o sobrenome em comum. Todos compartilham a mesma paixão pela música e o nativismo. Como Os Fagundes têm cinco álbuns gravados e um DVD.
20º Pérola Em Canto valoriza os talentos locais
O 20º Pérola Em Canto acontece na noite de quinta-feira (08). Concorrem dez composições, sendo cinco na linha campeira e cinco na linha livre. Em cada linha uma composição é classificada para o Reponte da Canção. O ingresso para a primeira noite é 01 kg de alimento não perecível, que será entregue ao Gabinete da Primeira-Dama.
Classificadas 20° Pérola em Canto - Linha Campeira
1- Coplas de Fundo de Campo
Gênero: Milonga
Letra: Lauri Lopes
Música: Cristiano Vieira
2- Romance do Lírio Branco
Gênero: Milonga
Letra: Danilo Kuhn
Música: Adão Quevedo
3- Retratos em Molduras
Gênero: Chimarrita
Letra: Daniel Weymar Kaiser
Música: Frederi co Ribeiro Seus
4 – Piqueteiro Por Vontade
Gênero: Zamba
Letra: Mauro Ubiratan Pereira da Rosa
Música: Mauro Ubiratan Pereira da Rosa
5- Campo, Guitarra e Cordeona
Gênero: Chamamé
Letra: Rodrigo Spiering
Música: Rodrigo Spiering
Classificadas 20° Pérola em Canto - Linha Livre
1- O Poeta e o RioGênero: Chamarra
Letra: Maria Cristina da Silva
Música: Fernando Teixeira
2- Sobre a Folha do Papel
Gênero: Milonga
Letra: Eduardo dos Santos Kern
Música: Cristiano Vieira
3- O Encantador de Palavras
Gênero: Milonga
Letra: Adão Quevedo
Música: Danilo Kuhn
4- Menino João Pescador
Gênero: Canção
Letra: José Ricardo Venzke de Freitas
Música: Vilson de Freitas
5- Sou Eu o Vento
Gênero: Maçambique
Letra: Jean Roberto Barbosa
Música: Jean Roberto Barbosa
Eventos Paralelos – De 08 à 11 de março acontece à 8ª Feira da Economia Solidária, com a exposição e comercialização de artesanato e também da agroindústria da região.
Paralelamente, também acontece o 7º Encontro Estadual de Invernadas “São Lourenço em Dança”, no sábado (10) e domingo (11). Considerado um dos maiores encontros do gênero no Rio Grande do Sul, o evento reúne mais de 50 invernadas de todo o Estado. As apresentações têm início a partir das 11 horas.
Paralelamente, também acontece o 7º Encontro Estadual de Invernadas “São Lourenço em Dança”, no sábado (10) e domingo (11). Considerado um dos maiores encontros do gênero no Rio Grande do Sul, o evento reúne mais de 50 invernadas de todo o Estado. As apresentações têm início a partir das 11 horas.
Segundo o Secretário Municipal de Turismo Indústria e Comércio, além de proporcionar uma interação com dançarinos de diferentes regiões do Estado, o que contribui para o enriquecimento cultural do povo lourenciano, o Encontro de Invernadas tem oportunizado espetáculos de beleza singular devido a performance dos artistas que através da dança evocam as raízes gaúchas e resgatam costumes quase olvidados.
A abertura oficial acontece a partir das 11 horas de sábado (10). Na praça de alimentação, a partir das 12h30min, Elmo de Freitas, o “Carijó” estará se apresentando.
Missa Crioula – A tradicional Missa Crioula do 28º Reponte da Canção será realizada na sexta-feira (09), a partir das 20 horas, no Camping Municipal, junto ao palco do 7º Encontro Estadual de Invernadas “São Lourenço Em Dança”. A entrada é gratuita.
Ingressos – Serão vendidos ingressos individuais para as noites de sexta-feira, sábado e domingo no valor R$ 8,00. O pacote para as três noites custa R$ 20,00 e será comercializado apenas no Galpão Crioulo. O pacote com direito a cadeira custa R$ 30,00 e a mesa para quatro pessoas custa R$300,00, e dão direito às três noites de evento. As cadeiras e mesas estão sendo comercializadas no prédio central da Prefeitura Municipal, localizado na Rua Cel. Alfredo Born, 202.
Um dos maiores festivais de música nativista do Estado, o Reponte chega este ano à 28ª edição. Serão quatro dias do evento que vem se aprimorando a cada edição e consolidando sua identidade. O 28º Reponte da Canção – “A mão que toca o ouvido e o coração”, acontece de 08 a 11 de março no Galpão Crioulo, no Camping Municipal. Nas noites de quinta-feira (08), sexta-feira (09) e sábado (10) as apresentações têm início às 21h30min. No domingo (11), as apresentações acontecem a partir das 20 horas.
Oito composições concorrem na linha campeira, que versa sobre os usos e costumes das lides do campo. As composições devem representar as raízes da cultura regional gaúcha e grande pampa, tanto na letra, como no ritmo e instrumentos utilizados. Na linha livre, na qual há uma maior liberdade na escolha dos temas e também dos ritmos e instrumentos, concorrem também oito composições.
Composições Classificadas no 28° Reponte - Linha Campeira
1-Retratos (Pelotas)
Gênero: Toada
Letra: Macio Nunes Correa e Helvio Luis Casalinho
Música: Cícero Camargo
2- Brinquedos (Santiago)
Gênero:
Letra: Dilamar Costenaro
Música: Sidenei Almeida
3- Última Tropilha (Pelotas e Candiota),
Gênero: Milonga
Letra: Adriano Silva Alves
Música: Cristian Camargo
4- Tributo ao Domador (Santana do Livramento)
Gênero: Chamarra
Letra: Volmir Coelho e Othelo Caiaffo
Música: Volmir Coelho
5- Quando a Saudade Anda a Cavalo (São Lourenço do Sul)
Gênero: Milonga
Letra: Adão Quevedo
Música: Adão Quevedo
6- Tino e Cuidado (São Borja e Porto Alegre)
Gênero: Chamarra
Letra: Rodrigo Bauer
Música: Matheus Alves
7- De Cantar para o Coração (Canellones/ROU e Santana do Livramento)
Gênero: Chamamé
Letra: Jorge Modesto
Música: Juliano Moreno
Composições Classificadas no 28º Reponte - Linha Livre
1- Milongón de La Calle ( Pelotas)
Gênero: Candombe
Letra: Lyber Bermudez
Música: Lyber Bermudez
2- Juvêncio Soldado (Santo Antônio da Patrulha e Tramandaí)
Gênero: Afro
Letra: Chi co Saga e Mario Tressoldi
Música: Chi co Saga e Mario Tressoldi
3- Minha Árvore e Eu (Viamão)
Gênero: Milonga
Letra: Maurício Barcellos
Música: Maurício Barcellos, Tito Martins, Daniel Petry, João Manuel Pereira
4- Saberás de Mim (Palmeira das Missões e Porto Alegre)
Gênero: Valsa
Letra: Rômulo Chaves
Música: Gabriel Lucas dos Santos “Selvage”
5- Se a Mata Morre (Capão da Canoa e Santa Maria)
Gênero: Milonga
Letra: Vaine Darde
Música: Tuny Brum
6- De Água, Concha e Areia (Porto Alegre)
Gênero: Praieiro
Letra: Caio Martinez Machado
Música: Caio Martinez Machado
7- No Seu Lugar (Bagé)
Gênero: Canção
Letra: Fábio Peralta
Música: Fábio Peralta
O festival é planejado durante o ano inteiro, e conta com o apoio dos patrocinadores e das Leis de Incentivo à Cultura. Supermercados Guanabara, Petrobras e Alimentos Castro são os patrocinadores master. O Badesul, Caixa Econômica Federal, Corsan, Secretaria Estadual de Turismo, Blue Ville e Banrisul também patrocinam o evento. São apoiadores culturais o BRDE, Corag e a TVE/FM Cultura. Realizado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Turismo Indústria e Comércio, o 28º Reponte da Canção é produzido pela Tabla Produções Artísticas.
Premiação – Serão premiados o 1º e 2º lugar, assim como a composição mais popular nas linhas campeira e livre. Também serão entregues pela comissão julgadora os troféus de melhor instrumentista do festival, melhor intérprete do festival, melhor poesia (campeira e livre), melhor arranjo instrumental, melhor melodia, melhor tema litorâneo e melhor tema ambiental. José Carlos Batista de Deus, Nilton Ferreira e Osmar Carvalho são os jurados na linha campeira. Na linha livre os jurados são Andrigo Xavier, Adriana Sperandir e Gilberto Oliveira. Os jurados foram escolhidos em um processo transparente, na 27ª edição do evento, através de votação popular. A entrega da premiação ocorre na noite de domingo (11).
Assinar:
Postagens (Atom)